ALTER DO CHÃO - EXUBERÂNCIA EQUATORIAL

Definitivamente, a região amazônica guarda incontáveis encantos, histórias e paisagens espetaculares que nós, brasileiros, muitas vezes sequer imaginamos. No Pará, por exemplo, em todos os verões, um espetacular rio de águas cristalinas revela ilhas e praias de areias muito brancas e finas, nos remetendo, inevitavelmente, ao litoral caribenho. Esse rio se chama Tapajós, e o Caribe brasileiro atende pelo nome de Alter do Chão.

A vila, que vive essencialmente do turismo, é distrito de Santarém, localizada ao Oeste do Pará. Os livros de geografia dirão: “De clima equatorial, quente e úmido, apresenta duas estações definidas. Verão, a estação seca; e inverno, bastante chuvosa”. Mas o ditado popular talvez extraia maior realismo. Dizem por lá assim: “Verão é quando chove todo dia. E inverno, quando chove o dia todo”. Entender e se adaptar a essa dinâmica das águas é matéria fundamental na escola da vida do povo amazônico.

Distante aproximadamente 30km de Santarém, por meio da rodovia pavimentada PA-457, Alter também pode ser acessada via barco, num percurso que leva cerca de 3 horas, subindo o Tapajós. Já Santarém é alcançada por via aérea (o aeroporto da cidade opera voos com as principais empresas nacionais) ou fluvial, pelo Rio Amazonas, seja descendo desde Manaus ou rio acima, a partir de Belém. Para quem deseja uma experiência realmente única, rústica e imersa na cultura local, o percurso nessas embarcações por si só é uma viagem à parte, com direito a pernoites em redes, na companhia do rio, da floresta e de seus personagens.

A Ilha do Amor

Chegando à pacata vila, o visitante pode usufruir de satisfatória infraestrutura turística: boas pousadas; restaurantes; farmácias; lojas de artesanato e agências de turismo, principalmente nas proximidades do point do local; a Praça Central, localizada exatamente à frente do principal cartão-postal de Alter - a Ilha do Amor. Barcos a remo fazem a travessia dos turistas, em poucos minutos. Nos meses de verão - entre fevereiro e julho - a ilha fica parcial ou completamente submersa pelas águas do Tapajós. Portanto, os meses de inverno são os mais aconselháveis, já que, com o baixar das águas, as praias reaparecem, diversas barracas de palha se instalam e os banhistas podem desfrutar da beleza do local.

Navegando

A melhor maneira de conhecer a região é a bordo de uma das embarcações que aportam diariamente em Alter. Os passeios são realizados em canoas com pequenos motores, chamadas rabetas, passando por lanchas rápidas e até em grandes barcos, com amplo espaço e suítes confortáveis.

Um dos principais destinos é o encontro das águas, onde as barrentas do Amazonas correm paralelas às cristalinas do Tapajós, sem se misturarem completamente por alguns quilômetros, devido às diferenças de temperatura e densidade. Outro destaque é o Lago Verde, também conhecido como Floresta Encantada. Trata-se de uma região de mata de Igapós, ou seja, florestas inundadas nos meses de inverno. Esse passeio é aconselhável entre os meses de fevereiro a julho. Outros passeios fluviais são incontáveis. O turista pode fazer percursos de único dia, como o Furo do Jari, a Praia Ponta das Pedras e a Ponta do Cururu; e também expedições de vários dias pelas águas do Tapajós ou afluentes, como o Arapiuns e suas notáveis comunidades ribeirinhas.

Flona Tapajós

Visitar a Amazônia e não se embrenhar pelas matas é mais ou menos como conhecer o Rio de Janeiro sem passear pelo calçadão de Ipanema. Uma visita à Floresta Nacional do Tapajós, ou simplesmente Flona Tapajós, é obrigação de qualquer turista. O local é uma unidade federal de conservação administrada pelo ICMBio e permite  livre visitação em áreas devidamente sinalizadas, mediante pagamento de uma taxa de conservação que custa R$6,50. O acesso pode ser via terrestre, por carros, ônibus ou via barco, pelo Tapajós.

Na reserva, todos os passeios necessitam de acompanhamento de guias locais, que são moradores das comunidades existentes dentro dos limites territoriais. É possível hospedar-se em algumas delas, como a do Maguari e a Jamaraquá. Pratica-se o Turismo de Bases Comunitárias (TBC) na região. Por isso, as acomodações são sempre rústicas, mas com a vantagem da convivência direta com a comunidade visitada e até mesmo a participação e a aprendizagem de tarefas do dia a dia, como o preparo da farinha de mandioca, a pesca artesanal e a extração de látex dos seringais. Isso sem falar no grande prazer durante as refeições, comida caseira, totalmente preparada com alimentos orgânicos e deliciosos peixes sempre frescos.

Este repórter que vos escreve poderia ter passado semanas na Flona - tão exuberante, rica e encantadora a experiência por lá. Ao lado dos guias, as trilhas pelas matas primárias ganham novas interpretações, pois cada planta tem sua função na natureza ou mesmo na vida humana, na qual usos alimentícios, medicinais, estéticos ou de construção civil são revelados pela sabedoria oral do morador nativo. Os passeios pelos igarapés ou praias no Tapajós e os banhos nesses rios completam o pacote e brindam com maestria os fins de tarde na Flona.

Artesanato e gastronomia

Na vila de Alter do Chão, não deixe de visitar a impressionante loja Araribá Cultura Indígena. O estabelecimento é quase um museu, de tão belo e rico o acervo de artesanato de toda a região Norte do Brasil. São máscaras indígenas, cestarias, colares, cerâmicas, peças em madeira entalhada, enfim, uma notável profusão de cores e formas, genuinamente brasileiras e ancestrais.

Nas comunidades da Flona, pergunte sobre os interessantes artesanatos feitos com a borracha ecológica Tecbor, uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília, que agrega valor e sustentabilidade ao látex extraído nos seringais pelos comunitários.

E quando o assunto é comer bem, Alter do Chão não faz feio. Variados e apetitosos são os pratos à base de peixes locais, como o pirarucu, o tucunaré, o tambaqui e o surubim. Se a proposta for apenas petiscar, as sugestões são o bolinho de piracuí e a porção do peixe charutinho. E se você der a sorte de passar uma noite de lua cheia por lá, procure se informar sobre a piracaia - peixe assado na brasa, em plena praia, servido com farinha de mandioca e pimenta. Delicioso!

Depois disso tudo, se o visitante ainda dispuser de mais alguma reserva de energia, o ponto mais estratégico para contemplação do pôr do sol naquele oceano chamado Tapajós é o cume da Serra da Pira Oca, apelidada pelos locais de “Serra da Piroca”. Para chegar lá, além da travessia de barco para a Ilha do Amor, uma caminhada nível médio de aproximadamente 1 hora precisa ser vencida até o topo, de onde se tem a fantástica panorâmica de 360° de toda Alter do Chão. A vista de lá facilmente paga todo o esforço físico.

A Amazônia continua arrancando suspiros mesmo dos viajantes mais experientes. Seja num silencioso passeio de barco por um igapó na Floresta Encantada, por uma caminhada em densa e escura mata de árvores centenárias ou numa relaxante e paradisíaca praia de um rio de águas azul-turquesa, a exuberante natureza amazônica transpira experiências e sensações genuinamente universais. Você simplesmente sentirá.

Pacotes para Alter do Chão com Ynca Amazon Tours
www.yncaamazontoursbrazil.fr.gd 
 

 

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